Como processar uma empresa ou uma pessoa?
No dia a dia, podem surgir diversas situações em que um indivíduo se sinta lesado por uma empresa ou por outra pessoa, gerando a necessidade de recorrer à Justiça. No entanto, para que uma ação judicial seja válida, é essencial que exista um fato gerador previsto em lei, ou seja, um motivo legítimo que justifique o processo.
As principais relações entre pessoas físicas e jurídicas ocorrem no âmbito consumerista e trabalhista, mas também existem conflitos nas relações civis contratuais. A seguir, explicamos em quais situações uma empresa pode ser acionada judicialmente e como isso pode ser feito.
Índice desta matéria
Direitos do consumidor
Se você contratou um serviço ou adquiriu um produto e teve seus direitos violados, pode acionar a empresa na Justiça como consumidor. Vamos imaginar a seguinte situação:
Nesse caso, antes de processar a empresa, é recomendável tentar resolver o problema de forma administrativa. Algumas opções incluem:
Se essas alternativas não resolverem o problema, o consumidor pode buscar orientação jurídica para ingressar com uma ação judicial. Mas importante ressaltar um entendimento entre vários magistrados que é necessária a tentativa administrativa antes da judicial sob pena de improcedência.
A necessidade se torna ainda maior se houver risco de o nome do consumidor ser negativado nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.
Outros exemplos comuns de situações que podem levar um consumidor a processar uma empresa incluem:
Nesses casos, é fundamental contar com o auxílio de um advogado especializado em direito do consumidor.
Além da relação de consumo, os trabalhadores também podem processar uma empresa caso seus direitos trabalhistas sejam desrespeitados. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece uma série de direitos para os empregados, e o descumprimento dessas normas pode resultar em uma ação judicial.
As principais situações que podem levar um empregado a processar seu empregador são:
Do lado do empregador, a ação trabalhista mais frequente é a ação de consignação, geralmente utilizada quando não é possível pagar diretamente as verbas trabalhistas de um ex-funcionário. O empregador realiza a consignação para evitar de pagar multa, juros e correção monetária sobre o atraso no pagamento de verbas rescisórias..
Se o seu objetivo não é processar uma empresa, mas sim uma pessoa física, o primeiro passo é verificar se a situação está prevista em lei como um fato gerador de um direito.
Por exemplo:
Na maioria dos casos, sim. O advogado possui a capacidade postulatória, ou seja, o direito de representar juridicamente uma pessoa perante o Judiciário. Em algumas situações, como ações de pequeno valor no Juizado Especial Cível e ações trabalhistas, é possível ingressar com o processo sem advogado, mas contar com um profissional aumenta as chances de sucesso na ação.
Se você acredita que tem um caso para levar à Justiça, busque orientação com um advogado de sua confiança para avaliar a melhor estratégia.
Possui Pós Graduação em Advocacia Trabalhista, pela Rede de Ensino LFG. Atua principalmente na área de Direito do Trabalho há 10 anos.
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